Morre a cantora Ademilde Fonseca, 'Rainha do chorinho'
Aos 91 anos, cantora ainda se apresentou em Porto Alegre no último dia 18 de março

"Rainha do choro" cantava desde a década de 1940
Foto:
Cris Costi / Divulgação
A cantora Ademilde Fonseca - conhecida como "Rainha do Chorinho" -
morreu no final da noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro, de acordo
com informações da família. Com 91 anos, ela sofria de problemas
cardíacos e teve um mal súbito em casa.
Nascida no Rio Grande do Norte, Ademilde chegou ao Rio de Janeiro por volta dos anos 1940, quando iniciou sua carreira. Na semana passada, fez show em Porto Alegre. Na oportunidade, em entrevista por telefone, Ademilde observou que o título de "Rainha do Choro" lhe garantiu destaque entre cantoras que transitavam por diversos gêneros, mas, por outro lado, limitou convites para shows. Admitiu que já precisava cantar em tons mais baixos e que a presença da filha nas apresentações era uma ajuda necessária. Mas, amparada pela história e por lendárias gravações, garantiu que Ademilde sempre era Ademilde:
– Pode até aparecer um trabalho melhor, mas igual ao meu não vai aparecer mais, não. O malabarismo, a dicção e a tessitura são as três coisas que Deus me deu. Sempre fui muito simples, mas hoje, com minha idade, tenho que abandonar a modéstia para falar essa verdade — afirmou pouco antes de um de seus últimos shows.
Além da filha Eimar Fonseca, Ademilde deixa também três netas e quatro bisnetos. O enterro da cantora será realizado no Cemitério São João Batista, em Botafogo. O horário do sepultamento ainda não foi definido.
Nascida no Rio Grande do Norte, Ademilde chegou ao Rio de Janeiro por volta dos anos 1940, quando iniciou sua carreira. Na semana passada, fez show em Porto Alegre. Na oportunidade, em entrevista por telefone, Ademilde observou que o título de "Rainha do Choro" lhe garantiu destaque entre cantoras que transitavam por diversos gêneros, mas, por outro lado, limitou convites para shows. Admitiu que já precisava cantar em tons mais baixos e que a presença da filha nas apresentações era uma ajuda necessária. Mas, amparada pela história e por lendárias gravações, garantiu que Ademilde sempre era Ademilde:
– Pode até aparecer um trabalho melhor, mas igual ao meu não vai aparecer mais, não. O malabarismo, a dicção e a tessitura são as três coisas que Deus me deu. Sempre fui muito simples, mas hoje, com minha idade, tenho que abandonar a modéstia para falar essa verdade — afirmou pouco antes de um de seus últimos shows.
Além da filha Eimar Fonseca, Ademilde deixa também três netas e quatro bisnetos. O enterro da cantora será realizado no Cemitério São João Batista, em Botafogo. O horário do sepultamento ainda não foi definido.
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